terça-feira, 18 de novembro de 2014

Brinquedos e o politicamente chato

A nova moda do momento é ser politicamente correto. Muito interessante, porque na rua cada vez mais vejo pessoas mal educadas e sem noção. E não estou me referindo somente a crianças sem qualquer tipo de exemplo ou orientação. 

Nessa nova onda de ser correto e falar bonito, querem nos impor que não se deve fazer diferenças entre meninas e meninos! Inclusive tem gente que argumenta que não há diferença entre os gêneros!!! Deixa eu explicar uma coisa beeeem explicadinha antes: Desde mais ou menos meus nove anos, eu não gostava quando familiares faziam somente a mim perguntas do tipo "Você já ajuda a mamãe em casa?" e não aos meninos. É óbvio que eu acredito que filhos e maridos devem contribuir com o trabalho doméstico e que homens devem respeitar mulheres e meninas, mas daí a achar que não existe diferenças entre garotos e garotas já é demais.

Você pode dar uma Barbie ao seu filho e toda a coleção do Hot Wheels a sua princesinha que isto não fará nenhum deles respeitar mais ou menos o próximo. Não vai ser com uma boneca na mão que seu filho aprenderá como lidar com sua esposa e filhos. Vou dar alguns exemplos para ser mais clara. Quantas e quantas mulheres na infância brincaram com bonequinhas carecas e hoje nem sonham em ser mães? Eu amava brincar de comidinha com minhas panelinhas rosas. Pegava grãos de arroz e feijão, farinha, plantinha e terra na rua e criava vários pratos. Hoje em dia eu ODEIO cozinhar. 


Não queria entrar na questão biológica porque essa não é a minha área, mas tentarei não falar muita besteira. Existe uma coisa chamada hormônio. Já ouviram falar? Essas substâncias químicas agem de forma diferente no corpo das meninas e meninos. Você já viu uma menina produzir espermatozoide? Já viu algum garoto menstruar? E um homem engravidar? Pode?? Já viu algum pai amamentar seu bebê? NÃO! 

Além disso, os cérebros masculinos e femininos são diferentes. E não sou eu Tathiana que estou dizendo isso. Várias pesquisas apontam que existem variações estruturais, químicas e funcionais entre o cérebro de homens e mulheres. De maneira nenhuma isso não quer dizer que um é melhor ou mais inteligente que o outro. 

Não devemos subjugar o próximo, seja ele quem for. O que precisamos é tolerar e aceitar as pessoas como são. Não existe essa de somos todos iguais. Pelo contrário, todos nós somos diferentes e é justamente pela nossa diferença que devemos ser respeitados.

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Ando tão cansada, tão sem inspiração! Será que é por ser novembro, final do ano? Mas aí eu penso que ano passado, neste mesmo período, eu estava com todo o gás, terminando de escrever “Maternidade. O que vivi e aprendi na gravidez e pós-parto”. Mas também não dá para comparar este ano com o anterior. 2013 foi definitivamente menos cansativo que 2014.

 O fato é que estou com pouca energia para sentar e escrever. Felizmente ideias não me faltam. Cada dia penso em escrever algo novo para o blog. Mas aí deixo para depois do almoço, ou quando voltar do trabalho ou depois que meu filho dormir e quando percebo, já 
são onze horas da noite ou já é o dia seguinte, a semana seguinte...


Tá, confesso! Estou pedindo arrego. Por fora estou sorrindo e pareço tranquila, mas internamente grito “Acabe logoooo 2014!!!! Vem natal, vem férias, venha meu descanso tão merecido e esperado.” Poxa, e em pensar que já é Natal na Leader... Mas por aqui ainda falta muito o que fazer e organizar... 

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Temos todo o tempo do mundo... Será?

Quanto tempo não passo por aqui! Permitam-me explicar: não é por falta de vontade... Pelo contrário! Amo escrever e se pudesse, o faria todos os dias! 

Meu problema atual é a falta de tempo. E por quê? Tenho muitas tarefas, muitos compromissos! Confesso que às vezes não consigo dar conta do recado e acabo ficando estressada. OK! Não é só por isso! Mas é um dos principais motivos. Veja bem. Sou mãe. Só "isso" já explicaria minha vida corrida, afinal ando para lá e para cá resolvendo pendências ou levando o pequeno para os lugares necessários. Além disso, tenho que brincar, ver desenhos juntinhos, passear... Enfim, dar atenção. Não estou reclamando! Longe de mim! Mas são atividades que demandam tempo. 

Sou professora de Inglês. Quem é ou conhece a rotina de um professor sabe que o trabalho não se restringe à sala de aula; Precisamos elaborar as aulas e atividades, corrigir exercícios, entre outras coisas. Isso significa que eu tenho que levar trabalho para casa. 

Além de mãe e professora (ufa!), não tenho empregada e faço tudo sozinha! E minha casa não deve ficar suja e desorganizada, né? Não sou a mais dedicada das donas de casa, mas não posso abandonar as tarefas do lar. 

E caso alguém tenha esquecido, gostaria de lembrar que sou um ser humano que, como qualquer outro, tenho necessidades e preciso usufruir de algum tempo livre. E onde entra a escrita no meio disso tudo? Nas horas vagas! Mas que horas vagas se eu falei que estou mega ocupada e sobrecarregada ultimamente? Por isso já não escrevo há algumas semanas! Depois que terminei meu segundo livro, resolvi dar um tempo e acabei me enrolando um pouco... 

Espero que daqui para frente eu consiga me organizar melhor para praticar essa atividade que tanto gosto: escrever! E claro, espero que cada vez mais leitores acessem meu blog e gostem do meu trabalho. 

Até a próxima! 

terça-feira, 9 de setembro de 2014

A vida é dura

Tinha uma apresentadora loira muito famosa na década de 1980 no Brasil que cantava uma música "Ah a vida é uma festa...". Na verdade, essa música é do início dos anos 1990... Bem, isso não importa. O que eu quero falar é sobre a influência que essa música parecer ter exercido sobre as pessoas daquela geração e na educação dos seus filhos.

Hoje tanto se fala em felicidade! Em ser feliz, em fazer nossos filhos felizes... Mas a que custo? E que lição essas crianças aprenderão? Que a vida é uma festa? Que a vida é fácil? Que existem por aí pessoas dispostas a nos deixar felizes o tempo todo? 

Caso alguém ainda tenha dúvidas explicarei: a vida não é uma festa! Ela é difícil e para alcançarmos nossos desejos temos que dar duro, nos sacrificar e abrir mão de um monte de coisas. E mesmo assim ainda tem gente esforçada que não atingiu tudo o que sonhou. 

O mundo não foi feito para realizar os seus desejos.  Faça você mesmo por onde. Corra atrás, lute, se esforce e assim terá mais chances de conseguir o que almeja. 

Mãe é uma só e infelizmente não é eterna. Nem todo mundo vai ser legal ou gostar de você. Não é porque você não está a fim de fazer um trabalho de casa que seu professor vai te livrar da tarefa. Não basta somente ir à escola e achar que somente a sua presença será o suficiente para que aprenda. Você tem que estudar, se dedicar, fazer a sua parte. E se você acha ruim ir ao colégio, espere até a faculdade. Ah mas lá também é ruim e os professores são exigentes? Espere então até ter um chefe. E só pra lembrar: você não vai se formar ganhando uma fortuna. 

Se você é pai ou mãe, eduque seu filho para a vida. Do contrário, haverá mais chances de sofrimento. Não sou contra a felicidade ou o divertimento, claro que não. Porém acredito que devemos buscar o equilíbrio. Não é possível fazermos somente o que é mais legal. Eu creio que estamos aqui neste mundo para aprender, evoluir, para nos doar e respeitar o próximo. E respeito tem faltado e muito! Só o fato de nos colocarmos à frente do outro já não é um sinal de desrespeito?

Na minha experiência em sala de aula o que mais vejo são crianças e jovens que só querem fazer o que é divertido, legal ou o que dá prazer. Fogem da responsabilidade, reclamam de tudo e enfrentam qualquer autoridade. Pequenos reis e rainhas que pensam que devem ser servidos e que tudo cairá do céu atendendo a todas as suas vontades.

Se alguém ainda não entendeu a ideia que quero passar com o meu texto, tente lembrar da histórias dos três porquinhos. O que acontece com os dois porquinhos que não queriam saber de trabalhar? Eles se deram mal quando o lobo mau chegou porque estavam despreparados. E o porquinho trabalhador? Não estava em melhores condições?

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Ter ou não um bichinho de estimação

Você tem uma criança em casa e está pensando em lhe dar um animalzinho??? Então continue lendo!

Quase todas as crianças adoram animais de estimação. Ficam encantadas e sorridentes ao menor contato com os peludos. Algumas chegam a pedir aos pais por um mascote. Mas vale a pena?

Em primeiro lugar, devemos pensar nos gastos que esse animalzinho pode trazer. Será necessário comprar ração, eventualmente haverá despesas com veterinário e vacinas. Além da questão financeira, devemos nos atentar ao trabalho que teremos, pois assim como uma criança, o animal é um ser vivo que precisa de atenção, cuidados e nosso esforço para manter tudo em ordem, pois devemos dar comida, água fresca, levar para passear e educá-lo.

Quem tem crianças pequenas em casa pode se sentir muito sobrecarregado, ainda mais se não contar com a ajuda de outro adulto. Porém as vantagens são imensas! Ter um animal em casa traz muitos benefícios à saúde. Os especialistas dizem que ter um pet reduz o estresse, riscos cardíacos e depressão, além de fortalecer o sistema imunológico, aumentar a autoestima, entre outros.


Para as crianças, há outras questões envolvidas. Como a vida de um animal é curta, os pequenos têm a oportunidade de vivenciar os ciclos da vida, como crescimento e morte. Ao lidar com esta última, eles aprendem a trabalhar sentimentos como perda, tristeza e frustração.  Além disso, se os pais lhe oferecerem pequenas tarefas relacionadas aos animais, as crianças podem desenvolver noções de responsabilidade. E o mais importante de tudo é um aprendizado que levarão para a vida toda: qualquer animal tem o direito à vida e ao respeito. 

sexta-feira, 25 de julho de 2014

25 de julho - Dia do Escritor


Hoje é o dia do escritor. Mas o que é ser um escritor? Para mim, é aquela pessoa que tem a habilidade de transformar pensamentos e ideias em palavras belamente escritas. Estas por sua vez se tornam uma leitura agradável para quem se atreve a fazer parte do novo mundo criado. Escritor é aquele ser que brinca com as palavras, as manipula como bem entende. Ele tem o poder de nos transportar para universos fantásticos que antes só existiam na sua mente. Diria até que há uma certa generosidade em seus atos, pois ele divide conosco um pouco do seu mundo.

Escrever é um talento nato que pode e deve ser desenvolvido. Quanto mais se escreve, melhor você fica. É tão agradável quanto uma boa leitura, somente um pouco mais trabalhoso. A leitura nos leva a lugares incríveis e a escrita faz com que demos asas a nossa imaginação. É fantástico criar cenários, personagens e histórias!  É maravilhoso poder nos doar a cada texto escrito. É um trabalho solitário, mas muito prazeroso.

Esta é a primeira vez que eu passo um dia do escritor como escritora. Sempre fui uma leitora assídua, mas apesar de amar escrever, pouco fazia. Mas como pude deixar isso acontecer? Melhor, como pude não levar a escrita a sério antes? Ainda bem que nunca é tarde para começar...

Quero voltar a comemorar esta data com cada vez mais trabalhos realizados, pois amo o que faço! Espero que meus leitores sintam o mesmo prazer que eu tive, e ainda tenho, ao ler grandes obras. E para finalizar, gostaria de dizer obrigada a todos os escritores maravilhosos que tive a oportunidade de conhecer através de seus trabalhos!

terça-feira, 15 de julho de 2014

Doces recordações

Enquanto fazia uma das minhas atividades domésticas, cantarolava. E essa canção me remeteu imediatamente ao meu tempo de criança, quando tinha aproximadamente 4 anos. Lembrei-me de quando ia ao clube com minha família aos domingos. Bons tempos!

Músicas sempre nos trazem lembranças, sejam de que tipo for. Essa música em especial me traz ótimas recordações. Sabe aqueles doces momentos da nossa infância, dos nossos familiares e de tempos que não voltam mais? Pois é! Estes mesmos! E daí fiquei pensando em que tipo de lembrança meu filho vai construir, quais canções irão marcá-lo por toda a vida. Ele tem hoje a mesma idade que eu tinha na época desta música que tanto gosto...

Como um pensamento leva ao outro, veio a reflexão do que quero para o meu pequeno. Quero que ele também tenha doces memórias, fotos bonitas e um sorriso no rosto cada vez que pensar em mim.
Quero que ele se lembre de sua infância com um saudosismo delicioso de quem foi muito feliz. Quero que brinque até cansar, que se lambuze com guloseimas, que fique com os pés sujos por correr descalço e com os dedos enrugados de tanto nadar na piscina. Desejo que músicas agradáveis se tornem lágrimas nos seus olhos saudosos ao escutar a canção de um tempo que não retorna mais.

Que meus passos sejam exemplo, que seus momentos em família sejam repetidos com a família que ele venha a formar. Que a recordação dos seus pais seja de muito amor e carinho que ele experimentou.

Desejo a você, meu filho amado, uma linda experiência juvenil para que quando adulto, tenha a coragem e determinação de buscar seus sonhos e continuar sendo tão feliz.


terça-feira, 3 de junho de 2014

Um olhar sobre o preconceito

Um assunto da moda: preconceito. Acredito nunca ter sido tão discutido como nos dias atuais. Por isso, gostaria de traçar algumas linhas a respeito. O que norteia meu pensamento atual foi despertado há alguns anos atrás em uma aula de inglês. Ao dizer que não tinha nenhum tipo de preconceito, minha professora falou que eu não deveria ser tão ingênua porque todo mundo é preconceituoso em algum aspecto. E ela tem razão!

Pode soar estranho esta afirmativa, pois quando nos referimos à preconceito, algumas pessoas só pensam em machismo, racismo e não poderíamos deixar de fora a tão falada homofobia. Mas não, estas não são as únicas formas de discriminação!

Ao meu ver, o mais forte preconceito é contra pobre, até porque ele engloba outras formas de rejeição. Uma delas é o tal de "morar mal". Ah vai me dizer que você nunca soltou esta piadinha ou simplesmente não pensou "Como fulana mora mal" ou "Nossa, ele mora muito longe e lá é horrível". A pessoa pode realmente morar longe e o bairro ser super perigoso, mas ele/a pode perfeitamente amar aquele lugar! E o que você tem a ver com isso?

As roupas do pobre podem ser muito julgadas e mal-faladas. É feia, cafona, foi comprada na loja X ou Y. "Ai, que falta de bom-gosto! Nem sabe se vestir!" ou então "Tão fora de moda!" E aí? Quais dessas você já falou ou pensou?

E o preconceito linguístico então? Mais associado às classes mais baixas, ouvimos e lemos declarações do tipo "Como é burro!", "Não sabe nem escrever!", "Compra um dicionário" e daí para pior! E o irônico disso tudo é que eu já vi este tipo de declaração vir de pessoas que escrevem errado às vezes...

Também existe preconceito contra gente gorda, gente feia, que usa óculos ou é magro demais... Pessoas baixinhas ou muito altas podem sofrer implicância... E os deficientes? Esses já estão na categoria dos esquecidos pela sociedade.

Longe de querer soar como coitadismo, até porque isto não combina comigo, pessoas de pele tão clara quanto a minha podem ouvir piadinhas ridículas a respeito da falta de sol, possibilidade de anemia, etc.

Não podemos nos esquecer dos nerds. Sempre julgados como esquisitos, fora do padrão, não sabem curtir a vida e tantos outros pensamentos descabidos. Eles fazem mal a alguém? Incomodam você?

Vamos falar de música. Se alguém gosta de rock pesado é drogado, se curte funk é favelado ou piranha... Quem curte pagode e samba discrimina quem curte rock e vice-versa. Já vi gente dizendo que nunca namoraria pagodeiro! Só pelo simples fato do outro curtir este estilo musical!

E para encerrar, pois se ficar aqui citando cada tipo de discriminação não terminarei nunca, quero falar do aspecto religioso. Bom, este é bem delicado e daria muita discussão. Quem nunca falou mal da religião alheia??? "Macumba não é coisa de Deus!", "Espiritismo é coisa do diabo", "Crente do cú quente", "Muito fanático!", "Só quer saber de igreja!". Ou ainda pior "Ele não deve ser boa pessoa, nem tem religião!".

Gente, por favor! Religião ou a falta dela não determina caráter nem o nível de bondade de ninguém! Existem pessoas de todos os tipos em todas as religiões. Muitos ateus são pessoas caridosas e bondosas e ouso dizer até mais que os religiosos, pois seus motivos de ajudar o próximo não são motivados pela necessidade de agradar algum deus ou por temê-lo.

Espero ter levado o leitor a uma reflexão. Não significa que você é melhor que o outro só porque discrimina um grupo diferente.  Então, antes de apontar o dedo na cara de alguém e julgá-lo, pense em que ponto VOCÊ precisa melhorar.

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Punição contra animais

Sinceramente eu não entendo esse pensamento de sacrificar animais depois que eles atacam seres humanos. Está rolando na internet um vídeo onde um gato heroicamente salva um menino enquanto era atacado por um cão. Achei lindo o gesto do gatinho, mas fiquei triste ao saber que o cão será sacrificado.

Qual a lógica disso? Quando um ser humano comente um crime, ele é punido para saber que aquilo é errado e também servir de exemplo para outras pessoas não cometerem a mesma atrocidade. Agora te pergunto: e no caso do cachorro? Que diferença vai fazer em matar o animal? O que está feito está feito. Por acaso os outros cães vão ficar com medo e também deixarão de atacar? E por que punir o cachorro se ele mal sabia o que estava fazendo? O correto a meu ver seria prendê-lo para que não ataque mais pessoas, mas mesmo sendo feroz tem o direito à vida e merece uma segunda chance.

Outra coisa que me chamou a atenção foi uma matéria que dizia que um garoto foi atacado por um crocodilo enquanto pescava e o animal será morto. Por quê? Qual o propósito dessa morte? Crocodilos são ferozes, atacam e agem por instinto. E vale lembrar que ele estava no habitat dele! Somos nós os seres humanos que devemos nos precaver destes ataques!


Precisamos refletir sobre o que estamos fazendo com nossos amigos animais. Não temos o direito de escolher sobre suas vidas, decidir quem deve ou não morrer. Já que somos nós os racionais, então que façamos jus ao título e vamos usar um pouco do bom senso.

sexta-feira, 2 de maio de 2014

A Menina que Roubava Livros

Desde o ano passado, queria muito ler A Menina que Roubava Livros. Comprei na última sexta e e terminei de ler ontem. Havia muita expectativa porque todas as pessoas que haviam lido falavam super bem! Acho que este foi um dos problemas, além do fato de ter lido um livro realmente maravilhoso antes deste.

Diferente da maioria esmagadora, não achei nada demais no livro.Não há o que exaltar. Seria leviano da minha parte dizer que é ruim. Pelo contrário, é bom. Porém é apenas mais um livro.

Não gostei do ritmo da história. Quando eu me adaptava à nova subdivisão de cada parte, ela de repente acabava. Além disso, achei superficial demais. O autor perdeu grandes oportunidades de explorar os temas mais a fundo, esmiuçar as situações, descrevê-las melhor. Senti falta de dados históricos ou que pelo menos se aproximassem mais da realidade da época. Eu senti superficialidade em tudo. Passei quase a metade do livro esperando que melhorasse e isso só aconteceu nas últimas páginas. E aí no final houve outra oportunidade desperdiçada de explorar o cenário, os sentimentos e falas dos personagens.

A minha maior decepção é em relação à narradora da história: a morte. Serei repetitiva em minhas palavras, mas faltou maior profundidade e exploração em suas falas e reflexões. Ela poderia ter sido menos superficial e mais filosófica.

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Hoje quero falar sobre o livro que está na foto. "A Sombra do Vento". Eu ganhei um exemplar no meu aniversário há quase dois anos atrás. Li pouco mais de cem páginas e desisti. Além da falta de tempo (lembro que só conseguia no ônibus e ficava um pouco enjoada), tive interesse em ler outros livros.

Há algum tempo venho organizando minha estante de livros e o encontrei. Resolvi que o leria novamente. Dessa vez,  fiquei completamente viciada na estória e quanto mais lia, mais queria saber.

O livro é realmente envolvente. São histórias dentro de histórias, vários personagens que vão aparecendo aos poucos, sendo revelados a seu próprio tempo. É como se fosse um enorme quebra-cabeça, onde cada pecinha é dada de cada vez e o autor não tem a menor pressa nisso.

A todo momento somos surpreendidos, ainda mais no final. O autor conseguiu me enganar em dois pontos cruciais. E eu simplesmente amei!

Este livro superou todas as minhas expectativas. Ele é simplesmente lindo. Já faz parte dos meus preferidos e não é exagero dizer que é meu romance favorito, pois nunca li nada igual. A primeira coisa que passou na minha cabeça quando terminei de ler foi "GENIAL"!

Recomendadíssimo!

quarta-feira, 23 de abril de 2014

23 de abril: Dia do livro e direitos do autor


Hoje é comemorado o dia internacional do livro e do direito do autor.
Mas qual a importância dessa data? Primeiramente gostaria de falar do livro. Eu sempre fui apaixonada por leitura. Na infância, o único incentivo que recebi foi quando me deram o primeiro livro. Não me lembro a minha idade, mas foi paixão à primeira vista. Lembro-me também de passar horas lendo gibis da turma da Mônica e confesso que sou fã até hoje.
Sou muito grata por ter recebido a oportunidade de desenvolver o gosto pelos livros, pois os benefícios que a leitura pode trazer são muitos. Aumenta o nosso vocabulário, desenvolvemos a capacidade de escrever melhor, temos a criatividade e a memória estimuladas, aprendemos a interpretar textos, nos informamos mais, memorizamos a ortografia das palavras, sem contar que é uma grande forma de relaxar e entretenimento. Para mim, ainda teve um gosto especial porque aprendi a amar a escrita, tanto que escrevi meu primeiro livro e já estou no processo do segundo.

Para quem não gosta de ler, eu sempre dou esta dica: Comece lendo sobre aquele assunto que te agrada.
Aos pais, presenteiem seus filhos com livros desde cedo. Eu lia para o meu bebê quando ainda estava grávida. Meu filho ganhou seu primeiro livro aos sete meses. E hoje aos quatro adora! Ele ainda não lê nada além do seu próprio nome, mas gosta muito de manusear livros e revistinhas e fingir que está lendo.

Agora gostaria de escrever algumas linhas a respeito dos direitos autorais. Eles são fundamentais. Imagine criar uma obra, seja de qual tipo for, e não ter seu devido valor reconhecido, ou pior, alguém mal intencionado toma de você os louros pela criação. Triste e injusto, não acham? Então, os direitos autorais vem como uma forma de garantir que o autor possa desfrutar dos benefícios morais e patrimoniais oriundos de suas obras, além de condicioná-los a produzir cada vez mais.

Quanto à escolha da data 23 de abril, foi feita pela conferência geral da UNESCO para homenagear autores que nasceram ou morreram neste dia, como Cervantes e Shakespeare.

Mais informações em:
http://noticias.sapo.ao/info/artigo/1379943.html
http://www.ecad.org.br/pt/direito-autoral/o-que-e-direito-autoral/Paginas/default.aspx

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Chocolate

Ontem foi a páscoa e a maioria das pessoas recebe chocolate como presente.
Eu sou uma grande fã de chocolates e amo todos os tipos, variedades, sabores e texturas. Tudo o que o mercado tem a oferecer me agrada.
Mas tem uma coisa que me incomoda nessa maravilha asteca: algumas pessoas colocam o doce sagrado na geladeira! Tem heresia maior?
Chocolate foi feito para comer em temperatura ambiente. Se derreter, melhor ainda! Você sente mais o sabor, aprecia melhor sua cremosidade e lambe os  dedos. Gelado nem parece o mesmo doce! Perde um pouco do sabor, da graça...
Bem, independente do seu gosto, coma com moderação. Poder ser maravilhoso ter vários ovinhos para comer e mesmo que sejam incrivelmente deliciosos, o excesso poderá trazer quilos extras e maior nível de glicose.

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Filhos...
A gente sempre se preocupa com eles. Sempre deseja o melhor. Queremos que estejam bem agasalhados, alimentados e sejam felizes e bem resolvidos. Mas até onde vai o nosso poder? Até onde devemos realmente nos preocupar?
Qualquer possibilidade de ameaça é capaz de nos deixar paranóica, grilada, chateada... Imaginar que nosso bem maior possa sofrer é angustiante. Porém, temos que ter equilíbrio para lidar com isso.
O primeiro passo é não se preocupar em excesso. Este tipo de sentimento só nos faz mal e antecipa um desgaste que talvez nem venha a existir de verdade. Além de não evitar nem resolver nada! Que diferença vai fazer alimentar sentimentos negativos?
O segundo passo é não ficar remoendo uma situação que tenha acontecido. Já passou e não pode ser modificado. Não adianta choramingar, ficar com peninha ou triste.
E por último, mas não menos importante, temos que ter em mente que as crianças precisam experimentar algumas situações dolorosas para amadurecer. Eu não posso ter pelo meu filho determinada experiência, nem privá-lo de que nada desagradável lhe aconteça porque ele tem que vivenciar suas próprias dores. O que podemos fazer por eles é mostrar segurança, dar colo e ensinar como ter equilíbrio para superar um acontecimento ruim e tirar o melhor proveito dele. 

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Segunda-feira

As pessoas tendem a odiar a segunda-feira, mesmo que tenham dias maravilhosos. De uns tempos para cá, tento mudar meu ponto de vista.
Hoje tinha tudo para ser um dia horrível, mas eu não foquei nas coisas ruins. Ao contrário, fiz de tudo para tornar o dia o mais agradável possível.
E por que compartilho isso? Para as pessoas ao menos tentarem ver o mundo sob uma perspectiva melhor. Não podemos deixar que uma mera data determine a forma como iremos pensar e agir.  E no final das contas, minha segunda-feira foi bem positiva!

-> Comentei no primeiro post que publiquei um livro este ano. O mesmo está em promoção.
Confiram: https://clubedeautores.com.br/book/160735--Maternidade?topic=naoficcao .

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Olá. Este é o primeiro post do meu blog e para começar, nada melhor do que me apresentar.
Meu nome é Tathiana. Tenho 32 anos e sou do rio de janeiro. Sou casada e sou mãe de um lindo garotinho que diariamente me motiva, inspira e me faz muito feliz. Sou formada em letras pela UFRJ e atualmente atuo como professora de inglês em cursos livres. Recentemente publiquei minha primeira obra “Maternidade. O que vivi e aprendi na gravidez e pós-parto”. Neste livro, conto um pouco da minha história pessoal e os aprendizados proporcionados pela maternidade. Ele está à venda no site do clube de autores: https://clubedeautores.com.br/book/160735--Maternidade#.U0hAe1VdUhE

Escrever um livro foi uma experiência maravilhosa e enriquecedora. Foi tão bom que não pretendo mais parar! Já estou escrevendo o segundo. Foi um pouco difícil escolher o gênero e assunto porque eu tenho muitas idéias, mas finalmente me decidi e estou me empenhando neste novo trabalho, mas sem pressa. Procuro respeitar bastante meu tempo, minha inspiração e paciência.

Falar de mim sem mencionar meu grande amor pelos animais seria até leviano da minha parte! Sou completamente apaixonada por animais, sou grande defensora do bem-estar deles e por este motivo me tornei vegetariana há um pouco mais de um ano. Tenho uma gatinha em casa que eu adoro e só não aumenta a família de felinos por falta de condições.


No meu tempo livre adoro ficar com minha família, usar a internet, ler e escrever.