sexta-feira, 16 de maio de 2014

Punição contra animais

Sinceramente eu não entendo esse pensamento de sacrificar animais depois que eles atacam seres humanos. Está rolando na internet um vídeo onde um gato heroicamente salva um menino enquanto era atacado por um cão. Achei lindo o gesto do gatinho, mas fiquei triste ao saber que o cão será sacrificado.

Qual a lógica disso? Quando um ser humano comente um crime, ele é punido para saber que aquilo é errado e também servir de exemplo para outras pessoas não cometerem a mesma atrocidade. Agora te pergunto: e no caso do cachorro? Que diferença vai fazer em matar o animal? O que está feito está feito. Por acaso os outros cães vão ficar com medo e também deixarão de atacar? E por que punir o cachorro se ele mal sabia o que estava fazendo? O correto a meu ver seria prendê-lo para que não ataque mais pessoas, mas mesmo sendo feroz tem o direito à vida e merece uma segunda chance.

Outra coisa que me chamou a atenção foi uma matéria que dizia que um garoto foi atacado por um crocodilo enquanto pescava e o animal será morto. Por quê? Qual o propósito dessa morte? Crocodilos são ferozes, atacam e agem por instinto. E vale lembrar que ele estava no habitat dele! Somos nós os seres humanos que devemos nos precaver destes ataques!


Precisamos refletir sobre o que estamos fazendo com nossos amigos animais. Não temos o direito de escolher sobre suas vidas, decidir quem deve ou não morrer. Já que somos nós os racionais, então que façamos jus ao título e vamos usar um pouco do bom senso.

sexta-feira, 2 de maio de 2014

A Menina que Roubava Livros

Desde o ano passado, queria muito ler A Menina que Roubava Livros. Comprei na última sexta e e terminei de ler ontem. Havia muita expectativa porque todas as pessoas que haviam lido falavam super bem! Acho que este foi um dos problemas, além do fato de ter lido um livro realmente maravilhoso antes deste.

Diferente da maioria esmagadora, não achei nada demais no livro.Não há o que exaltar. Seria leviano da minha parte dizer que é ruim. Pelo contrário, é bom. Porém é apenas mais um livro.

Não gostei do ritmo da história. Quando eu me adaptava à nova subdivisão de cada parte, ela de repente acabava. Além disso, achei superficial demais. O autor perdeu grandes oportunidades de explorar os temas mais a fundo, esmiuçar as situações, descrevê-las melhor. Senti falta de dados históricos ou que pelo menos se aproximassem mais da realidade da época. Eu senti superficialidade em tudo. Passei quase a metade do livro esperando que melhorasse e isso só aconteceu nas últimas páginas. E aí no final houve outra oportunidade desperdiçada de explorar o cenário, os sentimentos e falas dos personagens.

A minha maior decepção é em relação à narradora da história: a morte. Serei repetitiva em minhas palavras, mas faltou maior profundidade e exploração em suas falas e reflexões. Ela poderia ter sido menos superficial e mais filosófica.