segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Qual a sua raça?

Eu amo animais! Se pudesse, ajudaria todos, sem me importar com a crítica daqueles que nada fazem, mas tem sempre um discurso pronto, apontam para você e dizem: "Com tanta criança abandonada no mundo..." Há algumas variações como idosos, passam fome, etc... Não importa! O fato é que, por gostar demais, sempre acompanho páginas sobre adoção, ONGs e protetores que ajudam nossos amigos de quatro patas.

Tem uma coisa sobre tudo isso que me incomoda. Sempre que um animal de raça aparece para adoção, há dezenas de pessoas interessadas. Todo mundo quer ficar com o fofinho. "Ele tão lindo! Tão abandonado, coitadinho!" Mas eu não vejo toda essa comoção com um vira-lata! Quantos e quantos animais carentes estão largados nas ruas? Tantos outros estão dentro de um canil esperando por uma chance de ter um lar. E quem se importa de verdade? Entretanto, quando um animal de raça é visto cambaleante pelas ruas é outra história! Veja bem. Eu não tenho nada contra um cão de raça! Pelo contrário, sou apaixonada por alguns. Só que não é justo dar valor só a determinados tipos de animais.

É a nossa velha mania de achar que o custa mais tem mais valor. Importante mesmo é quem ganha mais, quem gasta mais, quem tem o modelo mais novo. Se tá barato, a gente desconfia. "Não deve ser tão bom.", pensamos. Quando temos esse conceito em mente se referindo a objetos é até válido. Mas pensar assim sobre vidas? Tá certo?

Infelizmente não tratamos de maneira diferente somente os cães. Pessoas também são classificadas de acordo com o que podem gastar. Algumas pessoas preferem passar o tempo com quem tem mais a oferecer em termos materiais. Eu sei perfeitamente que alguém pode ler estas linhas e pensar "Qual o problema nisso?" Quanto a você eu desconheço, mas para mim, sim há problema!

Não consigo ver interesse em bens materiais como algo banal, normal. Não entendo como ainda há gente que faz amizade de acordo com o que o outro pode oferecer. Ou quem simplesmente menospreza quem não goza dos mesmos privilégios na vida. 

Por acaso alguém tem pedigree? Se sim, quais os critérios? O que faz um indivíduo ser melhor que outro?
Particularmente acredito que há características e valores que podem fazer de alguém mais especial. Porém, nada faz de nós bom o suficiente para ser merecedor deste ou daquele tipo de cachorro. Eles, assim como nós, só querem ser amados!

sábado, 24 de janeiro de 2015

Inspiração

Inspiração: tão temida e esperada por escritores, desenhistas, ilustradores e artistas em geral. Tem gente que só escreve quando tem inspiração. Entretanto, já li sobre um autor que não depende da inspiração para nada. Ele senta na cadeira e escreve. Simplesmente se força a isso porque faz parte do trabalho. 

Eu particularmente gosto quando as ideias vem com facilidade. Parece que tudo flui tranquilamente. Mas quando e onde isso acontece exatamente? Em qualquer lugar! Dificilmente surge uma ideia diante da impaciência de olhar a telinha do computador. Normalmente eu estou caminhando, tomando banho ou no ônibus. Ah o ônibus! Esse sim um grande inspirador! 

Por que a gente pensa tanto dentro do transporte coletivo? Acho que é falta do que fazer, pois não ocorre com tanta frequência quando estou lendo. No ônibus tenho muitas ideias para escrever. Debaixo do chuveiro tenho ideias para a vida!

Com exceção dessas tiradas que vem do nada, não tenho muitos métodos e técnicas para me inspirar. Eu sei esperar pelo momento certo. O chato de tudo isso é que com a mesma facilidade que a inspiração vem, ela vai embora e quando me dou conta, estou olhando mais uma vez para o monitor em branco, ansioso para ser preenchido e colorido com memórias e histórias novas. 

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Fotografar & recordar

Janeiro é mês de férias para muita gente. No momento, sigo curtindo a minha. E nada melhor para registrar esse período do que tirar muitas fotos. Amo fotografia. Adoro fotografar. Tudo! Bichos, natureza, eu e minha família, o céu, as nuvens, coisas que estou fazendo, alguns dos meus pertences e por aí vai...

Hoje enquanto caminhava, fiquei pensando por que eu tiro tantas fotos (às vezes chega a ser mais de cem por dia!). E por que as outras pessoas também fazem o mesmo.

Às vezes fico em dúvida se algumas pessoas tiram fotos para registrar o momento ou somente para postar nas redes sociais. Honestamente, faço pelos dois motivos, não vou negar. Mas não posto nem um terço do que fotografo. (Ainda bem, né?)

Mas no fundo, eu quero mesmo é guardar comigo para sempre tudo aquilo que vivi. Acho que depois que a viagem acaba ou aquele momento passa, basta olhar a foto e a mesma sensação volta... A gente aproveita para relembrar momentos, situações, celebrações e muitas coisas que já estavam esquecidas.

Ao ver fotos de quando meu filho era bebê, recordo algumas gracinhas que ele fazia, um sorriso diferente, aquele jeitinho de neném que há muito tempo não convivo mais. É tão bom relembrar cada momento! 

O mesmo acontece com algumas paisagens. É gostoso relembrar. É como reviver o passado. Olhar através da fotografia um lugar por onde passamos é voltar a viver ali, nem que seja por alguns segundos. Mesmo depois de anos, somos transportados para aquele lugar, aquela época através da foto.

Então, que venham mais lugares, mais festas, mais pessoas e mais momentos especiais!