segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

E-books X Livro Físico

Tema já bastante falado, a preferência entre livros físicos e e-books pode ser indiferentes para uns e fazer uma grande diferença para outros.

Já li livros em telas sim! Ler é bom de qualquer jeito, porém nada como tocar no livro.
Sei que eles podem pesar na bolsa, mas a mágica do livro reside justamente no seu poder físico, onde podemos senti-los entre as mãos, passar por suas páginas, sentir seu cheiro inconfundível... Quem não se lembra do cheirinho de livro novo?

Minha relação com o livro é muito física. Eu preciso tocá-lo e senti-lo entre minhas mãos. Quase como num ritual, uso do meu olfato para apreciá-lo. Folheio suas páginas. Deixo que suas folhas toquem meus dedos. Aliso o papel com carinho. Se a capa for bonita, é mais um motivo para admiração...

Enfim, livro não é só para ler. É para sentir. Sua história, seu cheiro, seu corpo. Para mim, é uma relação afetuosa com chances quase nulas de decepção. Livro físico é como namorar pessoalmente. E-book é namoro à distancia.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Liberte-se!

Sejamos livres! Do mal-estar, da má vontade, do não querer, da ganância e de querer ser o que não é!

Que tenhamos liberdade para sermos quem quisermos e precisamos ser, para o amor verdadeiro. Que não tenhamos vontade de seguir as massas só para fazer parte do todo. Afinal, qual o problema em ser diferente? Nenhum! Que cada um possa seguir o que acha mais apropriado, desde que não prejudique ninguém, nem a si mesmo.


Quantas vezes deixamos de ser felizes por medo? Por medo do que pensarão! Preciso ser como ele, tenho que seguir o que minha família quer. O líder religioso disse isso ou aquilo. E agora?

E agora? Siga teu coração. Ouça aquela voz que vem de dentro te chamando para dançar, para ser, sonhar e realizar. Você tem todas as respostas, basta procurá-las dentro de ti. 

sábado, 14 de novembro de 2015

Banalização da violência

O mundo clama por paz. As pessoas pedem paz. Poucos de fato são a paz. 
Que tipo de paz você quer no mundo? Que tipo de paz você é no mundo?
Você luta pela paz com dó daquele que promove a guerra? Ou você busca pela verdadeira justiça?

Se você é do tipo que pede paz a Deus, mas acha normal derramar o sangue dos inocentes porque sempre foi assim, você não é tão a favor da paz assim. Você é seletivo. Se você acha natural que animais sofram uma morte terrível você não tá pensando na paz de uma forma global. Ou você acha que a paz só é necessária quando ela te favorece?

Você quer a paz mas apoia a morte de bebês no útero de suas mães. Você se diz a favor da vida, mas não se importa com o sofrimento imposto a quem é incapaz de se defender. Então você não está pensando na paz.

Há também aqueles que querem tranquilidade e amor, mas dão valor exacerbado ao dinheiro e acredita que bens materiais são as coisas que realmente importam na vida. Dinheiro vale mais que caráter, moedas são mais importante que honestidade. E daí para baixo. 

E por último, há quem acredite que somente a sua religião e o seu Deus são os únicos valiosos na face da Terra. A religião do outro não presta, não salva, não interessa. A minha é melhor e ele que se lasque. 

Pois bem, eu poderia ficar longas agora aqui descrevendo todas as atitudes que tiram a paz, que promovem a guerra, a violência, a discórdia, a falta de amor e tudo aquilo que não queremos na vida da nossa família, mas que no outro... hmmm não sei, não me importo!

Então, para concluir, só queria deixar um pedido aqui para cada pessoa que ler estas linhas reflitam de que forma podem tornar o mundo melhor para TODOS. Não só para mim, não só para você, mas para cada ser vivo que aqui habita porque cada vida importa. A banalização da violência começa com pequenas coisas, com atos corriqueiros que muitas vezes nem nos damos conta. 

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Só quero que você saiba que eu tento fazer o meu melhor. Eu realmente tento. Mas tem dias que é difícil. De verdade. Não sou nem pretendo ser a melhor mãe do mundo, embora você diga que eu seja, mas quero ser melhor para você todos os dias, porque você é o melhor que há em mim.

Educar bem uma criança está longe de ser uma tarefa fácil, mas eu tenho a plena consciência de que esta é a minha obrigação. E o balanço entre educar, punir quando necessário e dar amor por vezes parece bem complicado.

Tem momentos que como pais precisamos ser rígidos, mesmo quando queremos abraçar. E por quantas vezes não dói mais em mim do que em você? Mas isso você só entenderá plenamente quando estiver no lado de cá, como pai.

Se erro, é tentando acertar. E cada erro meu, cresço como mãe, como mulher, como pessoa. E a cada vez que você errar e me encontrar pronta a te punir, você também crescerá. E não esqueça que faço isso porque te amo.

E por te amar demais é que quero o teu melhor. Ver-te como um homem maduro, responsável e de bem no futuro dependerá de como te moldarei agora. Faço isso para que um dia você possa nos olhar e agradecer por todos os nossos erros e acertos de hoje. Amo-te eternamente.

Com carinho, mamãe.

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Livros de colorir

Os livros de colorir viraram uma grande febre. As livrarias e bancas de jornais estão lotadas de livros capazes de agradar vários tipos de pessoas. Foi com certeza uma grande sacada investir neste tipo de livro e não só as editoras estão faturando, mas também muitas empresas de lápis de cor. Porém, nem todo mundo está feliz com a nova modinha. 

Já vi algumas críticas a este tipo de material. Alguns afirmam que é perda de tempo, falta do que fazer e imaturidade. Outros argumentam que, desta forma, as pessoas estão deixando de ler (os verdadeiros) livros. Como sou amante dos livros de colorir e amo ler qualquer coisa, vou expor meu ponto de vista sobre o assunto.

Primeiramente acredito que quem, assim como eu, adora ler, não deixa a leitura de lado para pintar. São duas atividades diferentes feitas em momentos diferentes. Eu não sou menos leitora porque pinto livros. Acho uma grande besteira quem se acha melhor porque não se rendeu à pintura. 


Outra questão primordial para mim é o benefício de pintar. Assim como a leitura, é uma atividade extremamente relaxante. É o meu momento de desacelerar da vida corrida e uma forma de me dedicar a algo que me traz muita tranquilidade. 


E como disse há pouco, são coisas diferentes! Não adianta comparar e dizer o que é melhor. Cada uma tem seu momento. Eu,  por exemplo, gosto de ler no intervalo entre as aulas, no ônibus quando não fico extremamente enjoada, em consultórios ou bem largada na cama ou sofá. Entretanto, gosto de pintar em determinados horários e sempre à mesa. Às vezes, coloco uma musiquinha... Além disso, é muito bom pintar junto com meu filho e em alguns raros momentos, 
com meu marido. Acaba virando atividade em família. 

Pois bem, faça o que você quiser! Se gosta somente de ler, continue assim, lendo muitos livros. Quem gosta de pintar, que pinte. Quem quiser fazer as duas coisas, que faça! Muito melhor do que ficar criticando, julgando ou se preocupando com o lazer alheio. 

domingo, 17 de maio de 2015

E não há tempo que volte, amor...

Por que temos sempre a sensação de que o passado é melhor? Será que é porque parece estarmos seguros em um lugar onde já sabemos o que nos reserva, sem surpresas ou dissabores? Toda vez que viajo para lá me parece bem tranquilo e agradável, e mesmo o que não era tão bom assim, soa mais interessante do que de fato foi.

Até aí tudo bem. Quem nunca ouviu nenhum saudosista relembrar os tempos passados ou uma pessoa de idade recordar os tempos de glória, acompanho de um longo suspiro? 

A questão é que às vezes sinto saudades de um tempo que não vivi. É estranho e bom ao mesmo tempo... Dá vontade de voltar lá trás... Viveria tanta coisa... E outras mais que nunca vivenciei. Gostaria de andar nas ruas com tranquilidade. Seria bom ter mais paz. Mais respeito entre as pessoas. Menos confusão e menos gente confusa também! Mais olhos nos olhos, menos contato virtual. Mais apertos de mão, mais fraternidade. Mais tempo. Para curtir, para passear, para almoçar. Mais tempo em família. Menos trânsito. Mais qualidade de vida. 


Sei que tenho que manter o foco no presente, com um olhar no futuro. Não sou tão boa em planejar, tampouco em tomar decisões, mas é necessário decidir quais direções seguir, ou ao menos tentar. Quem se volta mais ao passado acaba por não aproveitar as dádivas do presente. 

Portanto, de tempos em tempos, preciso me policiar para não fazer uma viagem ao passado e curtir o que há de melhor aqui e agora, para que no futuro não fique aquela sensação de que não aproveitei o suficiente... O que passou, passou. 

quinta-feira, 14 de maio de 2015

É tanta gente se sentindo superior por tanta bobagem! As pessoas se acham especiais por tão pouco! E olha que eu realmente acredito que todo mundo tem um dom especial, uma qualidade específica que faz dele único. Mas isso jamais deveria ser motivo para achar que somos melhores que o outro. Em uma determinada habilidade podemos sim, mas nunca de uma forma geral.

O mais irônico é que quem mais precisa aprender e evoluir é justamente o que mais importante pensa ser.

E há quem ainda pergunte porque tantos preferem os animais. Ora, os animais gostam da gente pelo que somos. Eles nos dão sua amizade pela maneira pela qual os tratamos.

Diferente de muita gente, os bichos são fiéis e desisteressados. E até mesmo o gato com sua má fama tem mais a oferecer.

Por favor, vamos olhar menos para dentro e mais ao nosso redor. Se for para se voltar ao seu interior, que seja para uma autoavaliação. Estamos aqui para aprender e também para ensinar. Pode até não parecer, mas aprendemos muito com o outro. Sempre existe o novo a ser descoberto e algo a ser ensinado.

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Resenha de "Cidades de Papel"

Dizem que não se deve julgar um livro pela capa. (E também sei que esta frase não se refere somente a livros) Porém, faço isso o tempo todo. Mesmo que de forma inconsciente, pela capa de um livro eu sei se vou gostar dele ou não. Acho que acerto em 99% das vezes. Deve ser intuição literária...

Quando comprei Cidades de Papel, de John Green, tive a impressão que não iria gostar do livro. (Sim, pela capa). Mas é do John Green, o mesmo escritor de A Culpa é das Estrelas, livro completamente envolvente E logo ele, tão aclamado ultimamente que achei que dificilmente acharia o livro ruim e então decidi levá-lo mesmo com a sensação de que não curtiria tanto.

O livro não é ruim de todo. A leitura é até agradável. O problema é o tema central. Quentin, o personagem, principal, fica tentando desvendar o mistério do desaparecimento da garota que ele gosta. A questão é que ele se torna um chato atrás de uma menina mimada e manipuladora. Não consigo gostar da garota e a obsessão do cara em encontrá-la é irritante. A única coisa que me fez continuar lendo foi a curiosidade em saber o que aconteceu.


Ainda assim, mesmo com a minha enorme ânsia de saber o final, fiquei com vontade de largar o livro faltando menos de cem páginas para terminar. Para piorar, não me surpreendi com o fim. 

Primeiramente gostaria de entender porque ela agia de determinada forma e isso não ficou claro durante o livro inteiro. Pela fala de alguns personagens, pareceu que seus pais não eram legais. Mas o que exatamente isso quer dizer? Por que ela tinha tanta necessidade de se isolar, de fugir de tudo? Sou uma pessoa que gosto muito de entender o que se passa com as pessoas e esse mistério em torno dela não me agradou nada. Ficou faltando um aprofundamento em torno da personalidade da personagem, mas talvez esta tenha sido a intenção do autor, já que nem seus amigos mais próximos sabiam de fato quem ela era de verdade.

Também fiquei incomodada com a irresponsabilidade e insensibilidade de Margo. Talvez seja caretice de uma mulher de 33 anos lendo um livro voltado ao público adolescente. Mas realmente não gosto de meninas manipuladoras e inconsequentes. Daí dá para entender porque não gostei do livro como um todo. A busca em torno dela é muito irritante e cansativa. Além de repetitiva, pois Quentin não falava de outra coisa com seus amigos e acabou se tornando muito chato. Como ele é o narrador da história, ler este livro é como ficar ouvindo um cara muito mala falar, falar e falar... 

Entretanto, como qualquer livro, Cidades de Papel vale a leitura. Ele não é de todo ruim. Tem alguns momentos melhores, justamente quando não se fala tanto de Margo. Coincidência? Não, na minha opinião. 

domingo, 12 de abril de 2015

Desejo

Um desejo desta noite após uma semana de tanta correria: mais calma, mais tempo.

Mais tempo pra descansar, pra pensar, pra curtir a vida devagar.
Mais calma nas conversas, nas tarefas, no olhar o outro.
Mais descanso e brisa no cabelo. Mais TV e menos e-mails. Mais livros e imaginação. Pernas pro ar, sorriso frouxo e calmaria.

Quero menos prazos e menos pressão. Olhar menos pro relógio ou para a agenda. Queria mesmo era consultar o coração e seguir o que o meu corpo pede: calma e cama. Desaceleração.

terça-feira, 24 de março de 2015

7 formas de curtir um dia fresco

O verão foi embora, para minha alegria! Mas para muita gente deixou um gostinho de quero mais, uma certa melancolia. Para quem mora em uma cidade tão quente como a minha, é incompreensível esse sentimento. Porém, eu até entendo que para muitos o verão está vinculado a férias e diversão e parece que isso fica para trás quando a estação acaba. Mas não precisamos desanimar. O segredo é saber aproveitar o que está por vir.

Depois de alguns dias de chuva por aqui, a temperatura caiu. Eu não posso negar que está do jeito que eu gosto: fresco e nublado. E não tem nada de deprimente nisso. Até porque o outono é a minha estação favorita. Como disse antes, é só saber como aproveitar. Então, seguem algumas dicas:

1. Aproveite para assistir algum filme em casa. Pode ser acompanhado ou sozinho. Prepare um lanchinho e separe as cobertas. Tem coisa melhor??? 

2. Leia um bom livro. Para os amantes de leitura como eu, essa é uma dica valiosíssima! Pode ser em qualquer lugar, mas nada se compara a ler em uma cama bem quentinha.

3. Vá a uma exposição. Sempre tem alguma coisa interessante ou diferente para ver.

4. Vá ao cinema. Outra boa opção para ver filmes. Não é o mesmo que assistir no conforto de casa, mas é tão bom quanto.



5. Tente uma nova receita. Se você gosta de cozinhar, aproveite para tentar um novo prato.

6. Faça uma arrumação no seu armário. Já que o outono é conhecido como um período de transição, aproveite para dar uma arrumação no seu armário ou no seu quarto e separe o que não usa mais. Você pode doar alguns itens para pessoas que estejam precisando.

7. Vá até a um parque. É muito bom dar uma caminhada ou um simples passeio em um parque quando a temperatura está mais amena. Aprecie a natureza, sinta o vento bater suave no seu rosto e aproveite para registrar a beleza que a natureza nos oferece.

Espero que tenham gostado das dicas! Se tiverem outras, acrescentem nos comentários. 
Até a próxima. 

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Adeus

Aqui te ganhei, aqui te perdi.

Você chegou em um lindo dia de verão, o sol ainda brilhava no céu azul. Você, amarela, era o próprio sol, ainda que um pouco sem brilho.

Mas como me ganhou fácil! O contrário era quase impossível. Como não me apaixonar por você?

E de mansinho, foi conquistando todo mundo. Bem, quase todo mundo...

Mas aí a gente resolve fazer a besteira de voltar para onde tudo começou e meu receio inicial prevaleceu. Você se foi sem olhar para trás ou qualquer despedida. E eu fiquei te esperando, coração na mão e a certeza de que te perdi.

No dia em que resolveu partir, fazia um mês que havia te conhecido. Triste coincidência! Como é ruim voltar sem você! E cadê o sol? Só chove, chove...

Então só me resta pedir a Deus que te proteja onde quer que esteja! Adeus!

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Vamos falar de aborto

A polêmica da vez é o aborto.

Acho que este assunto precisa ser muito mais discutido antes de sua legalização, pois, por ser um assunto tão sério, não podemos ser favoráveis ou contra levando em consideração somente nossos desejos. Eu ia escrever um simples post no facebook, mas ficou maior do que imaginava. Então, resolvi ampliar o texto e debater as frases que tenho lido por aí.

Gostaria de fazer uma observação interessante. Quem se declara pró-vida é muitas vezes visto como aquele que é contra o direito das mulheres, mas é exatamente o contrário. O aborto pode trazer graves consequências físicas e psicológicas. Se você quer lutar pelo bem-estar das mulheres, lute para que elas possam se informar, se proteger e evitar a gravidez indesejada.

Vejo algumas mulheres se declarando a favor... Mas no corpo das outras! “Estou grávida, mas não sou contra!” Ah sim, se a outra vai ter remorsos, problemas psicológicos ou se arrepender, ok! Não é comigo. Outras mulheres dizem “Quero ter o direito de escolher o momento certo para ser mãe”. Mas aí aquele futuro pai canalha não vai querer dizer a mesma coisa? “Não quero ter um filho agora! Sou muito novo/pobre/imaturo/etc para ser pai neste momento.” Então as feminazi podem dizer: “Mas os homens já fazem isso ao abandonar namoradas grávidas!” Sim, eles fazem! E você que é mulher e futura mãe vai fazer o mesmo com seu filho? Um erro justifica o outro? Então se o marido abandona esposa e filhos, a mulher vai fazer o mesmo? Já que ele largou as crianças, não quer mais saber delas, eu também vou fazer isso. Tá certo????

“Meu corpo, minhas regras” 
Seu corpo, sua vida. O feto não é sua vida. É outra vida que não lhe pertence!  Uma mãe não pode matar seu bebê, pode? E por mais que você não queria aceitar, ele está vivo. Bate um coração naquele corpinho indefeso. O aborto é permitido até a 12ª semana de gestação (No Brasil em casos de esutpros e risco de vida para a mãe). Neste período, o feto já tem braços, pernas, as unhas de mãos e dedos se formam, ele tem face com aspecto humano, coluna vertebral, conexões neurológicas e reflexos. E tem gente que ainda não considera o feto como um ser vivo?

Mais algumas frases que vejo por aí:

“Os casos de aborto vão diminuir”
Como assim vão diminuir? Se na ilegalidade, diante de tantos riscos as mulheres abortam, imagine legalizando? Vamos falar sobre os países legalizados. Na Austrália, o número de abortos em 1985 foi de 66.000. Em 2005, o número registrado foi de cem mil! A Espanha é outro país que teve o número de abortos aumentado de forma assustadora. Foram 60 mil em 2000 e passou para 91 mil em 2005. Nos Estados Unidos, os números são ainda mais alarmantes. Vintes anos após a legalização, houve um aumento de 700%!!! Se em 1970 foram realizados 200 mil abortos, em 1989 um milhão e quatrocentos mil abortos foram feitos!

“Não é a favor do aborto? Não faça um!”
Ah então você não é a favor de um assassinato? Não cometa um! Não é a favor do estupro? Não estupre ninguém! É contra maus tratos infantis? Então não espanque seu filho! Será que esse é o pensamento correto? E o direito do outro? E o direito da criança?

“Os métodos contraceptivos não são 100% eficazes.”
Bem, se a mulher realmente não pode engravidar, então ela deveria ser ainda mais precavida. Poderia unir o uso da camisinha ao da pílula anticoncepcional. Seria muita falta de sorte a camisinha estourar no mesmo período em que a pílula falhar.

DEPOIMENTO DE UMA MOÇA QUE ABORTOU:
Esse mexeu comigo. Eis um trecho: 

Quando terminou, eu tinha a sensação de ter sido violentada. Talvez um estupro seja assim, como se você fosse um saco vazio, uma boneca de pano… Alguma coisa lhe foi tirada. E tinha sido mesmo, para sempre! Não foi arrancado apenas um feto, mas a minha chance de ser feliz, os meus sonhos, a minha paz, a minha auto-estima, tudo! Tudo foi arrancado ali, naquele dia. É como um acidente em que é amputada uma parte do seu corpo e você tem que aprender a viver sem ela. Sempre será difícil, sempre.

É isso que queremos para as nossas mulheres????


Possíveis Consequências do aborto
Físicas: hemorragias, perfurações do útero, infecção, aborto espontâneo, gravidez ectópica (fora do útero), lesões cervicais, entre outros.
Psicológicas: depressão, baixa autoestima, remorso, entre outros.

E então qual é a solução? Investir na prevenção. Fazer uma campanha intensa para que gestações indesejadas não aconteçam. Permitir a laqueadura para aquelas que assim desejarem.

Fonte:

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

À espera do pão

Quando criança, eu gostava de olhar para a torradeira até que a torrada saísse queimada. Ficava concentrada por vários minutos até me distrair ou me cansar e olhar para o lado. Pronto! Naquele instante, a torrada pulava. Foram várias tentativas em vão. Que lição aprendi com isso? Que não adianta ficar olhando para a torradeira. O pão vai sair somente na hora certa. Cresci e ainda uso essa frase sempre que a ansiedade aperta

E como aperta! Mil coisas passando pela cabeça! Excitação diante de tantas possibilidades, expectativas a serem realizadas... Como lidar? Ceder a essa agitação interna não é a melhor solução. É preciso manter a calma e pensar friamente, calcular cada passo, afinal não posso agir com a mesma impulsividade de uma adolescente.

Além disso, resolvi fazer ainda melhor! Não esperarei o pão sair saltitante ou ver meus desejos serem atendidos por um gênio da lâmpada. Eu mesma tomarei minhas decisões, sem esperar por milagres. Se a torradeira está quebrada, eu faço o pão. Torro do meu jeito e uso a cobertura do meu agrado. 
Hmmmm... E não é que me deu uma fome agora!

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Qual a sua raça?

Eu amo animais! Se pudesse, ajudaria todos, sem me importar com a crítica daqueles que nada fazem, mas tem sempre um discurso pronto, apontam para você e dizem: "Com tanta criança abandonada no mundo..." Há algumas variações como idosos, passam fome, etc... Não importa! O fato é que, por gostar demais, sempre acompanho páginas sobre adoção, ONGs e protetores que ajudam nossos amigos de quatro patas.

Tem uma coisa sobre tudo isso que me incomoda. Sempre que um animal de raça aparece para adoção, há dezenas de pessoas interessadas. Todo mundo quer ficar com o fofinho. "Ele tão lindo! Tão abandonado, coitadinho!" Mas eu não vejo toda essa comoção com um vira-lata! Quantos e quantos animais carentes estão largados nas ruas? Tantos outros estão dentro de um canil esperando por uma chance de ter um lar. E quem se importa de verdade? Entretanto, quando um animal de raça é visto cambaleante pelas ruas é outra história! Veja bem. Eu não tenho nada contra um cão de raça! Pelo contrário, sou apaixonada por alguns. Só que não é justo dar valor só a determinados tipos de animais.

É a nossa velha mania de achar que o custa mais tem mais valor. Importante mesmo é quem ganha mais, quem gasta mais, quem tem o modelo mais novo. Se tá barato, a gente desconfia. "Não deve ser tão bom.", pensamos. Quando temos esse conceito em mente se referindo a objetos é até válido. Mas pensar assim sobre vidas? Tá certo?

Infelizmente não tratamos de maneira diferente somente os cães. Pessoas também são classificadas de acordo com o que podem gastar. Algumas pessoas preferem passar o tempo com quem tem mais a oferecer em termos materiais. Eu sei perfeitamente que alguém pode ler estas linhas e pensar "Qual o problema nisso?" Quanto a você eu desconheço, mas para mim, sim há problema!

Não consigo ver interesse em bens materiais como algo banal, normal. Não entendo como ainda há gente que faz amizade de acordo com o que o outro pode oferecer. Ou quem simplesmente menospreza quem não goza dos mesmos privilégios na vida. 

Por acaso alguém tem pedigree? Se sim, quais os critérios? O que faz um indivíduo ser melhor que outro?
Particularmente acredito que há características e valores que podem fazer de alguém mais especial. Porém, nada faz de nós bom o suficiente para ser merecedor deste ou daquele tipo de cachorro. Eles, assim como nós, só querem ser amados!

sábado, 24 de janeiro de 2015

Inspiração

Inspiração: tão temida e esperada por escritores, desenhistas, ilustradores e artistas em geral. Tem gente que só escreve quando tem inspiração. Entretanto, já li sobre um autor que não depende da inspiração para nada. Ele senta na cadeira e escreve. Simplesmente se força a isso porque faz parte do trabalho. 

Eu particularmente gosto quando as ideias vem com facilidade. Parece que tudo flui tranquilamente. Mas quando e onde isso acontece exatamente? Em qualquer lugar! Dificilmente surge uma ideia diante da impaciência de olhar a telinha do computador. Normalmente eu estou caminhando, tomando banho ou no ônibus. Ah o ônibus! Esse sim um grande inspirador! 

Por que a gente pensa tanto dentro do transporte coletivo? Acho que é falta do que fazer, pois não ocorre com tanta frequência quando estou lendo. No ônibus tenho muitas ideias para escrever. Debaixo do chuveiro tenho ideias para a vida!

Com exceção dessas tiradas que vem do nada, não tenho muitos métodos e técnicas para me inspirar. Eu sei esperar pelo momento certo. O chato de tudo isso é que com a mesma facilidade que a inspiração vem, ela vai embora e quando me dou conta, estou olhando mais uma vez para o monitor em branco, ansioso para ser preenchido e colorido com memórias e histórias novas. 

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Fotografar & recordar

Janeiro é mês de férias para muita gente. No momento, sigo curtindo a minha. E nada melhor para registrar esse período do que tirar muitas fotos. Amo fotografia. Adoro fotografar. Tudo! Bichos, natureza, eu e minha família, o céu, as nuvens, coisas que estou fazendo, alguns dos meus pertences e por aí vai...

Hoje enquanto caminhava, fiquei pensando por que eu tiro tantas fotos (às vezes chega a ser mais de cem por dia!). E por que as outras pessoas também fazem o mesmo.

Às vezes fico em dúvida se algumas pessoas tiram fotos para registrar o momento ou somente para postar nas redes sociais. Honestamente, faço pelos dois motivos, não vou negar. Mas não posto nem um terço do que fotografo. (Ainda bem, né?)

Mas no fundo, eu quero mesmo é guardar comigo para sempre tudo aquilo que vivi. Acho que depois que a viagem acaba ou aquele momento passa, basta olhar a foto e a mesma sensação volta... A gente aproveita para relembrar momentos, situações, celebrações e muitas coisas que já estavam esquecidas.

Ao ver fotos de quando meu filho era bebê, recordo algumas gracinhas que ele fazia, um sorriso diferente, aquele jeitinho de neném que há muito tempo não convivo mais. É tão bom relembrar cada momento! 

O mesmo acontece com algumas paisagens. É gostoso relembrar. É como reviver o passado. Olhar através da fotografia um lugar por onde passamos é voltar a viver ali, nem que seja por alguns segundos. Mesmo depois de anos, somos transportados para aquele lugar, aquela época através da foto.

Então, que venham mais lugares, mais festas, mais pessoas e mais momentos especiais!